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quarta-feira, 6 de abril de 2022

Polêmica: UCI faz mudanças de última hora na pista da Copa do Mundo de MTB em Petrópolis

Martin Vidaurre na CIMTB em Petrópolis - Davi Corrêa


Às vésperas do início da Copa do Mundo de Mountain Bike, em Petrópolis (RJ), a União Ciclística Internacional (UCI) fez algumas mudanças no desenho da pista instalada no São José Bike Club e causou polêmica.

Pelas imagens divulgadas no Instagram do São José Bike Club, algumas das alterações feitas pela UCI aconteceram na Trilha da Bananeira, um dos trechos que exige bastante técnica dos bikers. Houve inclusive modificação em alguns saltos que agora têm rampas incluídas.


As mudanças na pista vão contra o que disse Simon Burney, responsável pela organização das etapas da Copa do Mundo. Em matéria publicada pelo site Bike Magazine, o britânico declarou que "os competidores nos pediram para não mudarmos nada, porque estava tudo muito legal. Para nós, esse é um ótimo cenário".

De acordo com fontes, a decisão de fazer as mudanças partiu da UCI e também das equipes inscritas para participar da Copa do Mundo em Petrópolis.

Outro ponto que está sendo modificado no XCO Henrique Avancini é a Janela do Céu. Segundo informações do São José Bike Club, eles estão "colocando terra hoje (6) naquele gap". Esse é o terceiro e último trecho de maior exigência técnica da pista da Copa do Mundo e ao que parece não terá mais o salvo, diferente do que aconteceu na CIMTB.

Competidor faz salto na pista da Copa do Mundo em Petrópolis
Competidor faz o salto na Janela do Céu durante CIMTB - Foto: Davi Corrêa

Henrique Avancini é contrário às mudanças na pista


Nas redes sociais, Henrique Avancini afirmou que não é favorável às mudanças feitas pela UCI no percurso preparado para a Copa do Mundo de MTB. De acordo com o ciclista brasileiro que foi um dos responsáveis pelo designer da pista em Petrópolis, "as mudanças adicionam muitos riscos para situações de corrida".

"Conheço o percurso que construí e, apesar de ser muito desafiador, o nível de segurança é maior do que de grande parte das pistas que corremos", declarou Avancini.

Avancini destacou que "o percurso permanece o mesmo, mas agora é possível fazer alguns saltos pedalando". 

"Apenas compartilhando informações e reforçando que não concordo com as mudanças feitas. Mais que isso, acho que agora algumas partes vão ficar mais perigosas", concluiu.

Fotos: Davi Corrêa / Foto e Bike
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terça-feira, 6 de setembro de 2022

Henrique Avancini vai deixar Cannondale Factory Racing, apontam rumores

Henrique Avancini pode deixar Cannondale - Foto: Davi Corrêa / Foto e Bike


Rumores indicam que após 7 temporadas Henrique Avancini vai deixar Cannondale Factory Racing no final da temporada de MTB de 2022. As especulações, ainda sem confirmação, foram apresentadas por um portal espanhol sobre ciclismo que aponta também outras possíveis alterações no cenário do MTB mundial.

A temporada de 2022 foi bastante anormal para Henrique Avancini. O brasileiro teve resultados abaixo daquilo que costuma performar nos eventos internacionais. Depois do Campeonato Mundial de XCC, o ciclista chegou a comentar que o resultado era "difícil de digerir".

Caso seja confirmado que Henrique Avancini vai deixar Cannondale Factory Racing, como especulado pelo portal espanhol Brujula Bike, é possível que a equipe busque uma colega de time para Mona Mitterwallner.

Especulações sobre mudanças no MTB para 2023


Além das dúvidas sobre se Henrique Avancini vai deixar a Cannondale Factory Racing, o portal Brujula Bike ainda apurou outras especulações que prometem movimentar o mercado de ciclistas para a próxima temporada de MTB.

Entre os rumores está um do atleta muito cobiçado e bastante carismático. Trata-se do chileno Martín Vidaurre, campeão da Copa do Mundo Sub-23 e que saltará para a elite em 2023. Em princípio, o ciclista deve ir para a SCOTT SRAM. Porém Vidaurre também pode estar no radar da Specialized Factory Racing como possível substituto de Gerhard Kerschbaumer.

Maxime Marotte e Martín Vidaurre em Petrópolis - Foto: Davi Corrêa / Foto e Bike


Outro nome que deve mudar de equipe para 2023 é o francês Maxime Marotte. O nome dele é um dos cotados para assumir a vaga deixada por Stephane Tempier na Rockrider Racing Team e colaborar com um dos objetivos principais do time: os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Lars Forster ou Andri Frischknecht vão deixar a SCOTT SRAM. Como a equipe está interessada pelo elo chileno Martín Vidaurre, é possível que Forster ou Frischknecht, que estão em final de contrato, deixem o time.

Por último, mas não menos importante, assim como o rumor de que Avancini vai deixar Cannondale Factory Racing causa impacto, a possibilidade de que Pauline Ferrand Prevot trocar de equipe também causa surpresa. Atual campeã mundial de MTB XCO e XCC pode deixar a Absolute Absalon.

Confira mais informações sobre todos estes rumores no site Brujula Bike.

Fotos: Davi Corrêa / Foto e Bike
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quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Circuito Tchotchomere de MTB XCM 2022 realiza sua 5ª etapa

Ciclistas na etapa 3 do Circuito Tchotchomere - Foto: Davi Corrêa


A cidade de Nova Iguaçu vai receber a 5ª etapa do Circuito Tchotchomere de MTB XCM 2022. A prova será realizada no domingo, 28 de agosto, e vale pontos para o ranking da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecierj).

São esperados cerca de 300 ciclistas para disputar a 5ª etapa do Circuito Tchotchomere de MTB. A prova vai acontecer no Paradiso Club, em Nova Iguaçu, e terá 20 categorias válidas para o ranking Fecierj.

Ao todo são 28 categorias solo e duas serão disputadas em dupla.

Fotógrafos do Fotop no Circuito Tchotchomere de MTB


Além de toda a estrutura oferecida pela organização da prova, a 5ª etapa do Circuito Tchotchomere de MTB vai contar com a presença de fotógrafos parceiros do Fotop para registrar o evento para garantir aos ciclistas fotos incríveis para eternizar o momento.

As fotos vão estar disponíveis no site www.fotop.com.br a partir do dia 29 de agosto. Ao acessar o site, basta o interessado pesquisar por Circuito Tchotchomere de MTB 2022 e buscar pelos registros da 5ª etapa. Para localizar as suas fotos, basta o atleta informar o número que usou na prova.

Percurso da 5ª etapa do Circuito Tchotchomere de MTB


A disputa do XCM será composta por quatro voltas em um circuito de 15 km. Nem todas as categorias irão fazer todas as voltas no percurso, mas oficiais deverão percorrer o trecho completo.

Para os ciclistas federados serão quatro voltas no percurso, o que vai somar um total de 60km e 760m acumulados em altimetria (190m por volta).

Além disso, o responsável pela organização da prova, Nininho Perez, divulgou um link do Strava com o percurso para que os ciclistas que não são da região de Nova Iguaçu possam se familiarizar com o mapa do circuito e também da altimetria.

Retirada dos kit para o Circuito Tchotchomere de MTB


Os kits são compostos pelo chip, placa com numeral, pulseira com direito à medalha e acesso ao parque aquático do Paradiso Club para o atleta e dois acompanhantes.

Os ciclistas inscritos para a 5ª etapa do Circuito Tchotchomere de MTB devem retirar os kits no dia da prova na arena do evento entre 6h e 8h da manhã.

Atleta competindo em etapa do Circuito Tchotchomere - Foto: Davi Corrêa


O organizador da prova, Nininho Perez, reforça que os ciclistas tenham atenção aos documentos necessários para fazer a retirada dos kits para participar da 5ª etapa do Circuito Tchotchomere de MTB.

Atletas federados deverão apresentar documento original com foto e carteirinha da Fecierj impressa ou imagem da mesma via celular. Para os ciclistas das demais categorias basta apresentar um documento original com foto.

Uma atenção especial também deve ser dedicada aos atletas menores de idade que vão disputar a 5ª Circuito Tchotchomere de MTB no dia 28 de agosto. Para eles, além dos documentos listados acima, é preciso apresentar os documentos do responsável e um termo de responsabilidade assinado pelo responsável legal.

Sorteio durante 5ª etapa Circuito Tchotchomere de MTB


O organizador do Circuito Tchotchomere de MTB, Nininho Perez, também divulgou que vai haver um sorteio promovido pela SMS Bike Shop. Serão três peças de vestuário e todos os presentes no local poderão concorrer.

Para concorrer, basta seguir as regras informadas no Instagram @smsbikeshop.

E aí, já está preparado para disputar esta prova no dia 28 de agosto? Então bora competir e desfrutar de toda a aventura e emoção que uma prova de MTB proporciona.

Fotos: Davi Corrêa / Foto e Bike
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terça-feira, 17 de maio de 2022

Caminho do Imperador está proibido para ciclismo por ser área de preservação



No dia 1º de maio, ciclistas de Petrópolis (RJ) se surpreenderam com a notícia de que o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estava fazendo uma ação no Caminho do Imperador e aplicando multa com a justificativa de aquela é uma unidade de conservação ambiental e que o acesso é proibido. O blog Foto e Bike foi atrás de informações e preparou esse conteúdo com informações importantes sobre o que aconteceu ali e o que os apaixonados por ciclismo podem fazer.

Por que o ICMBio proibiu ciclismo e outros esportes no Caminho do Imperador?


A ação do ICMBio foi na área da Reserva Biológica do Tinguá (Rebio do Tinguá) e ocorreu integralmente no município de Petrópolis. O fato pegou muitos ciclistas de surpresa, pois o Caminho do Imperador é muito utilizado para treinos, passeios e cicloturismo, além de fazer parte da Caminhos de Nossa Senhora - rota cicloturística que sai do Rio de Janeiro e vai até o Santuário Nacional de Aparecida.

Segundo informações publicadas pela Rebio em suas redes sociais, o objetivo "era coibir a prática ilícita de MotoCross no interior da Reserva Biológica do Tinguá na localidade conhecida como trilha do facãozinho", cuja área está inteira dentro da zona de proteção. Na ocasião, eles recolheram algumas motos e aplicaram multas que chegaram aos 10 mil reais, como mostra um vídeo publicado pelo De Bike na Montanha.

Para entender melhor o que foi essa ação e os motivos que levaram o ICMBio a proibir a prática do ciclismo, cicloturismo e outras atividades esportivas no Caminho do Imperador, o blog Foto e Bike conversou com o educador ambiental e historiador, Anderson Maverick, que há 25 anos atua na defesa do meio ambiente, sobretudo nas áreas de conservação.

Tipos de unidades de conservação próximas do ciclista


O ciclista praticante de mountain bike e cicloturismo sempre está em contato próximo com a natureza e esse ambiente, por vezes, está incluído em normas de proteção. As unidades de conservação ambientais são dividias em dois tipos: proteção integral ou uso sustentável. De acordo com Anderson Maverick, o ponto comum é que em ambos "o homem tem de cuidar para preservar aquilo que existe do bioma", no caso específico do Caminho do Imperador, a mata atlântica.

"Essas unidades de conservação são uma estratégia da sociedade civil e também do governo para a manutenção dos ecossistemas ligados à biodiversidade da mata atlântica e outros biomas que existem no Brasil, como caatinga e floresta amazônica, por exemplo", explicou.

Ciclista durante Brasil Enduro Series em Petrópolis
Próxima da natureza, ciclista participa do BES 2017 no Caxambu, Petrópolis - Foto: Davi Corrêa
Dentre os dois tipos de unidade de conservação ambiental, as de proteção integral possuem um regramento mais rígido. Nessas áreas as práticas de atividades físicas e esportivas, como é o caso do ciclismo mountain bike e ciclotursmo, não são permitidas. Quem desrespeita a norma está sujeito a multas, conforme previsto em lei, e ainda pode responder por crime contra o meio ambiente. 

No caso dos ciclistas, o valor da multa por desrespeitar a proibição de acesso ao Caminho do Imperador pode variar de R$ 1.010,00 até R$ 1.500,00, de acordo com informações obtidas pelo blog Foto e Bike junto à APA Petrópolis.

Caminho do Imperador está em unidade de conservação


Uma breve história do Caminho do Imperador pode ser vista no site da prefeitura de Paty do Alferes, mas, em resumo, o trecho levou anos para ser concluído e foi finalizado pelo engenheiro Otto Reimarus, em 1838. Anverson Maverick conta que "esse caminho era uma antiga ligação que ficava entre a região serrana do estado do Rio de Janeiro, onde a cidade polo era Petrópolis, e o interior do estado pelo vale do rio Paraíba do Sul. Na década de 1970, começou a se ter uma ideia de proteger esse vasto território onde a mata atlântica ainda é muito bem preservada".

Mata atlântica no Caminho do Imperador - Foto: Davi Corrêa
Mata atlântica no Caminho do Imperador - Foto: Davi Corrêa
Ao blog, Maverick ressaltou que é bom praticar MTB ou ciclcoturismo em um local antigo e dentro de uma floresta, mas lembrou que "todo o Caminho do Imperador está inserido em um pedaço de terra protegido que chamamos de unidade de conservação". 

"Essa unidade de conservação é integral, então ela possui regramentos mais rígidos para acesso. Por regra, através do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), as unidades de proteção integral precisam de uma autorização do gestor, que nesse caso específico, é o ICMBio", contou.

Questionada sobre a possibilidade de entrada no Caminho do Imperador mediante autorização para cicloturismo ou outra prática ciclística, a APA Petrópolis informou que as chances são remotas. A resposta vai de encontro à explicação de Maverick ao relatar que as unidades de conservação integral são bastante restritivas e "têm o regramento que chamamos de plano de manejo, onde o acesso é completamente proibido". A exceção à regra se dá por meio de uma Ação Civil Pública do Ministério Público Federal de Petrópolis que libera o acesso apenas aos moradores do Vale das Princesas.

Ação do ICMBio não é punição aos ciclistas


Anderson Maverick fez questão de reforçar que as ações do ICMBio não são uma punição aos ciclistas que frequentam o Caminho do Imperador e nem às pessoas que praticam esportes que não agridem o local, pois todos têm noção dos benefícios que essas práticas para a saúde e para o meio ambiente em geral. A questão fica grave quando o cenário muda e começa a haver perturbações.

"Todas as atividades que não agridem o meio ambiente seriam realmente benéficas até para a questão de educação ambiental e ampliação dos agentes de proteção por todo o território. No entanto, o que tem acontecido é que nem todas as pessoas pensam dessa forma. Tem gente que vai para lá para jogar carro, fazer retirada e movimentação de terra para fazer construções, retirar árvores, caçar animais", disse Maverick.

No ano de 2021, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) publicaram o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica (período 2019-2020) onde identificaram que restavam apenas 12,4% de vegetação nativa acima de três hectares desse bioma no país. O mapeamento do relatório técnico abrangeu o território dos 17 estados definidos no Mapa da Área de Aplicação da Lei da Mata Atlântica.

"Tento sensibilizar as pessoas para que não cometam irregularidades dentro de suas áreas de proteção ambiental. O ciclista é sempre bem-vindo em tudo, até no turismo", diz Anderson Maverick. O historiador e educador ambiental com frequência utiliza suas redes sociais para conscientizar sobre a importância da preservação. 

"Ali é um lugar excelente para a gente fazer atividade física, mas, pela regra, não pode porque é uma unidade de conservação integral", pontuou.

Como o ciclista pode fazer sem o Caminho do Imperador?


Durante a conversa com o blog Foto e Bike, o educador ambiental, Anderson Maverick, deu três alternativas para quem quiser ir de Petrópolis até o Vale das Princesas por um caminho semelhante.

"A sugestão é fazer um caminho que não pegue esse acesso por dentro da floresta. Existe um percurso que sai do ponto final do Rocio que desce e sai no Vale das Princesas: seria uma alternativa".

A segunda opção "é pedir autorização à unidade de conservação e eles vão analisar o pedido. A terceira possibilidade seria não fazer uma ação que bata de frente com o que a unidade de conservação rege, porque aí pode ter algum tipo de problema", concluiu.

Fotos: Davi Corrêa / Foto e Bike
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Desafio dos Gigantes Internacional é confirmado para Petrópolis

Petrópolis recebe Desafio de Gigantes de MTB | Foto: Davi Corrêa / Foto e Bike


O Desafio dos Gigantes Internacional vai desembarcar em Petrópolis (RJ) pela primeira. Organizada pela Avelar Sports, a competição de MTB acontecerá entre os dias 10 e 12 de março no Villa Itaipava Resort & Conventions.

As datas do Desafio dos Gigantes foram divulgadas na quinta-feira (19 de janeiro), na mesma ocasião em que Henrique Avancini anunciou qual será a sua equipe para a temporada de MTB de 2023.

O Desafio dos Gigantes, em Petrópolis, terá três provas válidas pelo ranking mundial, além de uma maratona de amadora de 20 km e 40 km. Também é válido destacar que o Desafio dos Gigantes vai distribuir 105 pontos que serão fator de relevância para quem pretende disputar os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

A realização do Desafio dos Gigantes irá animar os apaixonados por MTB em Petrópolis. A cidade, que em 2022 sediou uma etapa da Copa Internacional de Mountain Bike (CIMTB) e da Copa do Mundo de MTB, estava sem eventos desse porte programados para 2023, tendo em vista que nenhum dos dois grande eventos do ano anterior voltarão à cidade no ano corrente.

Realização do Desafio dos Gigantes em Petrópolis conta com o apoio da prefeitura municipal e do ciclista petropolitano Hernique Avancini, novo atleta da Caloi para esta temporada.

Os atletas terão duas provas de XCO - Cross Country Olímpico sendo uma Classe 2 e outra Classe 1, e mais um XCC - Short Track da Classe 3. O Desafio dos Gigantes também ajudará os países na obtenção de vagas para o Sul-Americano de MTB, que será realizado no fim do ano.

São esperados atletas de mais de 10 países e 1200 participantes. A expectativa é realizar a maior corrida de Mountain Bike da história do estado do Rio de Janeiro. ''O local é aconchegante com estrutura de primeiro mundo para receber os melhores atletas do Brasil e do mundo. O evento ganha importância por ser válido como pontuação para a busca das vagas olímpicas'', disse Felipe Avelar. ''Para 2023 o evento vem com um novo formato voltado para atrair grandes nomes do MTB mundial seguindo sua linha de provas ao vivo narradas em três idiomas''.

O Desafio dos Gigantes tem o objetivo de fazer do Brasil o país referência para os grandes times do mundo fazerem sua base e pré-temporada. No Villa Itaipava Resort & Conventions, Henrique Avancini está construindo uma pista que será aberta ao público em geral.

Os regulamentos de cada etapa e as inscrições já estão disponíveis no site oficial do Desafio dos Gigantes.

Foto: Davi Corrêa / Foto e Bike
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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Calendário das provas de ciclismo MTB no Brasil em 2022

Calendário das provas de MTB 2022 - Foto: Davi Corrêa


Separamos aqui no blog Foto e Bike a lista das competições de mountain bike (MTB) divulgada pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) para o ano de 2022.

São várias competições MTB distribuídas ao longo do ano de 2022 para você se programar para participar ou mesmo assistir e torcer. E não podemos deixar de destacar o evento do ano: a etapa da Copa do Mundo de Mountain Bike que será realizada em Petrópolis (RJ), entre os dias 8 e 10 de abril.

Confira o calendário das competições de MTB para 2022


Janeiro

- 01/01/2022: Campeonato Brasileiro de MTB E-BIKE 2022 – local a ser definido
- 29/01/2022 até 30/01/2022: Internacional Estrada Real 2022 – XCO,  em Arcos (MG)

Março

- 05/03/2022 até 06/03/2022: Taça Brasil de MTB Cross Country 2022 – XCO, em Lavras (MG)
- 19/03/2022 até 20/03/2022: Taça Brasil de MTB Cross Country 2022 – XCO, em São Paulo
- 26/03/2022 até 27/03/2022: Internacional Estrada Real 2022 – XCO, em Itabirito (MG)

Abril

- 02/04/2022 até 03/04/2022: CIMTB Michelin 2022 - XCO/XCC, em Petrópolis (RJ)
- 08/04/2022 até 10/04/2022: Mercedes-Benz UCI MTB World Cup - XCO/XCC, em Petrópolis (RJ)
- 19/04/2022 até 23/04/2022: Brasil Ride Espinhaço 2022 – XCMS, em Conceição do Mato Dentro (MG)
- 30/04/2022 até 01/05/2022: Internacional Estrada Real 2022 – XCO, em Ouro Branco (MG)

Junho

- 17/06/2022: Desafio Internacional de Cerrado de MTB 2022 – XCC, em Goiânia (GO)
- 18/06/2022 até 19/06/2022: Internacional Estrada Real 2022 - XCC/XCM, em Tiradentes (MG)
- 18/06/2022 até 19/06/2022: Taça Brasil de MTB Cross Country 2022 – XCO, em Goiânia (GO)
- 25/06/2022: CIMTB Michelin 2022 - XCO/XCC, em Araxá (MG)

Julho

- 02/07/2022 até 03/07/2022: Sul Mineiro de Mountain Bike 2022 – XCO, em Lambari (MG)
- 23/07/2022 até 24/07/2022: Campeonato Brasileiro de MTB Cross Country 2022 - XCO/XCC, local a ser definido
- 30/07/2022 até 31/07/2022: Campeonato Brasileiro de MTB Down Hill 2022 - (DHI), em Simão Pereira (MG)
- 30/07/2022 até 31/07/2022: Taça Brasil de MTB Cross Country 2022 – XCO, no Rio de Janeiro

Agosto

- 06/08/2022 até 07/08/2022: CIMTB Michelin 2022 - XCO/XCC, em Congonhas (MG)
- 19/08/2022 até 21/08/2022: Campeonato Pan-Americano de Mountain Bike XCM 2022, em Juiz de Fora (MG)
- 21/08/2022: Campeonato Brasileiro de MTB Maratona 2022 – XCM, em local a ser definido

Setembro

- 23/09/2022 até 25/09/2022: CIMTB Michelin 2022 - XCO/XCC/Junior Series, em Taubaté (SP)

Novembro

- 06/11/2022 até 12/11/2022: Brasil Ride Bahia 2022 – XCMS, em Porto Seguro (BA)

Foto: Davi Corrêa
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terça-feira, 24 de janeiro de 2023

UCI tem novas regras para MTB na temporada de 2023

UCI com novas regras para o MTB | Foto: Davi Corrêa
Novas regras da UCI começam a valer em 2023 | Foto: Davi Corrêa


Para a temporada de 2023, a UCI preparou uma série de mudanças nas e implantou novas regras nas provas de MTB. Algumas alterações são leves e outras são maiores e podem afetar competições que acontecem no Brasil.

Entre as mudanças da UCI para a temporada 2023 de MTB, é a liberação do uso de rádios de comunicação entre os ciclistas e suas equipes nas etapas de Copa do Mundo ou sob autorização da entidade máxima do esporte.

O uso dos rádios de comunicação já presente nas provas de estrada há anos. Com as mudanças da UCI, o dispositivo chega ao MTB devido à entrada das provas de XCM na programação da Copa do Mundo. Acredita-se que no MTB o aparelho terá uma função mais prática e menos estratégica, ao contrário do que ocorre no ciclismo de estrada.

A adição dos Sub-23 em mais eventos do calendário para o ano de 2023 também é um dos destaques das mudanças apresentadas pela UCI para o MTB. Agora os ciclistas dessa categoria vão ter provas de XCC para disputar, o que vai dar a eles mais oportunidades e exposição na mídia. E mais, a partir de 2024 haverá XCC da categoria Sub-23 no Campeonato Mundial de MTB.

Mudanças podem impactar MTB no Brasil


O Brasil também deve ser impactado pelas mudanças apresentadas pela UCI para o MTB. A entidade estipulou novas regras para provas Hors Class (HC), que garante muitos pontos aos ciclistas.

Com as novas regras da UCI, é necessário ter ao menos 8 ciclistas do Top 50 Ranking UCI de cada gênero. Somado a isso, o incremento de 5 para 10 nações estrangeiras presentes no evento. Essa novidade deixa o processo mais difícil para a realização de provas com pontuação Hors Class.

Um adendo é que também haverá a necessidade dos três anos anteriores terem sido Hors Class e os ciclistas Sub-23 correndo na categoria própria destinada a eles, o que geralmente não ocorre no Brasil.

E há ainda mais mudanças e novas regras da UCI para o MTB. Resta aguardar o início da temporada para avaliar se as novidades serão boas ou prejudiciais ao esporte.
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Brasil sediará Copa do Mundo de Mountain Bike em 2022

Henrique Avancini na etapa Petrópolis da CIMTB/2019. Foto: Davi Corrêa

A CIMTB Michelin em parceria com a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) organizará a abertura da Copa do Mundo de Mountain Bike, entre 8 e 10 de abril de 2022, em Petrópolis, Rio de Janeiro. O evento que acontece em vários continentes, retorna ao Brasil após 17 anos para expandir o esporte e incentivar a prática do ciclismo em diferentes regiões do mundo.


As provas oficiais, de XCO (Cross Country Olímpico) e XCC (short Track), ocorrerão na cidade natal do primeiro brasileiro a vencer uma etapa da Copa do Mundo, Henrique Avancini, que também é um dos responsáveis pela conquista.


“Desde 2017 ou 2018 já existia um desejo muito grande da UCI, da Red Bull e dos nossos parceiros de trazer o evento para o Brasil. Eu participei muito no sentido de buscar um organizador que atendesse às exigências da UCI. Eles requisitaram que, se fosse vir para o Brasil, teria que ser na minha cidade. O Rogério [ Bernardes ] topou o desafio, o que gabaritou ainda mais a confiança deles”, conta Avancini.


A CIMTB Michelin já organizou mais de 70 eventos internacionais da UCI em sua história e uma etapa da Copa do Mundo de Mountain Bike Eliminator (XCE) em Congonhas, em 2018.


“É uma conquista coletiva. Tanto minha, que venho crescendo como atleta, para a CIMTB Michelin como organizadora e para todo o contexto do ciclismo no Brasil, que tem se tornado uma potência mundial do esporte”, completa.


As etapas da Copa do Mundo de Mountain Bike são competições muito disputadas por organizadores no mundo inteiro. De acordo com a União Ciclística Internacional (UCI), órgão máximo do esporte, os maiores eventos da UCI chegam a gerar mais de 200 milhões para os negócios locais.


Disputa entre Avancini e Cocuzzi na CIMTB, em Petrópolis. Foto: Davi Corrêa


“Essa conquista representa muito não só para nós e para o Henrique, mas para o ciclismo brasileiro, que será mais uma vez o centro do mapa mundial do esporte em 2022. Vamos fazer o melhor trabalho possível para que a Copa do Mundo não saia nunca mais do Brasil. E tenho certeza que a torcida brasileira vai eletrizar e fazer história”, conta Rogério Bernardes, organizador da CIMTB Michelin.


O mercado brasileiro de ciclismo vem crescendo de forma estável já há alguns anos. Segundo a Abraciclo, o crescimento da produção no Brasil em 2020 foi de 12,8%, com um total de 750 mil bicicletas fabricadas. Um dos motivos desse aumento é a bike entrando no dia a dia do brasileiro durante a pandemia.


“A importância de trazer uma Copa do Mundo de uma modalidade olímpica para o Brasil é sem precedentes. Estamos todos muito felizes, foram meses de muita dedicação, enfrentando várias reuniões na União Ciclística Internacional e agora recebemos essa incrível notícia da aprovação. Será uma oportunidade única para mostrarmos a força do Mountain Bike brasileiro para o mundo inteiro. Não tenho dúvidas que iremos mais uma vez entregar o nosso melhor, dentro e fora da pista, deixando um grande legado para o nosso país, assim como fizemos no Mundial de Paraciclismo em 2018, que se tornou referência na UCI”, comentou José Luiz Vasconcellos, presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo.

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segunda-feira, 11 de março de 2019

Dose Dupla: Avancini e Jaqueline Mourão vencem XCO na CIMTB Michelin em Petrópolis

Avancini comemora ao cruzar linha de chegada. Foto: Davi Corrêa/fotoebike.com

A cidade que respira mountain bike foi ao delírio com a 1º etapa da CIMTB Michelin. O dono da casa, Henrique Avancini (Cannondale Factory Racing), venceu também no XCO na tarde deste domingo (10), em Petrópolis. No Feminino, Jaqueline Mourão (Sense Factory Racing) levou a experiência e a força para garantir a segunda vitória no estado fluminense, após vencer também no XCC. Os dois atletas somaram 60 pontos no ranking da União Ciclística Internacional (UCI) com a prova de XCO que é classificada como Classe 3 pela instituição.




Luiz Henrique Cocuzzi (Lar – Scott) foi vice-campeão, seguido de Guilherme Muller (Cannondale Brasil Racing). No feminino, Letícia Cândido (Corinthians Audax) subiu no segundo lugar do pódio ao da companheira de equipe Raiza Goulão, que garantiu a 3º colocação.

No masculino, a prova começou disputada com pelotão. A partir da terceira volta, Henrique Avancini e Luiz Henrique Cocuzzi ditaram o ritmo. O dono da casa abriu uma vantagem a partir da terceira volta e finalizou com 1:23:06. O vice-campeão chegou com 1:04 de diferença. Avancini ressaltou que competir em casa é um desafio. “Eu vi muita gente curtindo, feliz, pessoas do meu dia a dia que me conhecem, o ambiente acaba me relaxando. Virar a chave para competir bem, disputar bem, é difícil. Foi desafiador mas consegui contornar razoavelmente bem, estou em um momento bom e em boa forma. Agora é hora de focar em outras competições e isso aqui foi um combustível a mais para viajar com a motivação alta”, disse.






Cocuzzi já esperava uma prova dura. “Eu já sabia que não seria fácil, com seis voltas e muita subida. A prova foi forte desde o início, o Avancini deu um ataque na terceira volta e eu não consegui acompanhar. Vim forçando para não deixar abrir muita diferença”, comentou. O atleta da equipe Lar – Scott completou “Assim como eu, todos os atletas de Elite vieram muito bem preparados e treinados para a prova”, finalizou.

Elite Feminina

Foto: Davi Corrêa/fotoebike.com
Na Elite Feminina, Jaqueline Mourão, Letícia e Raiza andaram juntos nas primeiras voltas, mas a campeã desenvolveu e conseguiu abrir vantagem. “Eu cheguei com muita vontade, tinha três meses que eu não via terra. Foi muito bom hoje, o carinho das pessoas. Larguei com o coração, tentei manter a calma até encontrar meu ritmo e abrir na última volta. Mas Graças a Deus deu tudo certo”, disse. Jaqueline finalizou agradecendo. “Eu estou vivendo cada segundo como se fosse o último, agradecendo a Deus pela oportunidade de ter voltado, a toda esse energia e todas as pessoas”, comentou.




A vice-campeã completou a prova com 1:24:10, 21 segundos de diferença da 1º colocada. “Desde que eu cheguei aqui eu senti a oportunidade de dar meu melhor. Essa pista é muito técnica, me senti em um mundial, curti a energia do público, de todo mundo presente, da harmonia e graças a Deus eu cheguei aqui e consegui dar meu melhor. Tive um ótimo rendimento”, finalizou.
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sábado, 14 de agosto de 2021

CIMTB Michelin abre inscrições para todas as etapas da temporada 2021

Abertas as inscrições para temporada 2021 da CIMTB - Foto: Davi Corrêa


A Copa Internacional Michelin de Mountain Bike (CIMTB Michelin) abriu as inscrições para as três etapas da temporada 2021. Devido aos transtornos causados pela pandemia, a organização adaptou o calendário e a estrutura dos eventos para este ano.

A maioria dos eventos do calendário nacional e mundial acontecerão no segundo semestre do ano, o que diminuiu as possibilidades de datas para todos. Por isso, as três etapas se concentrarão em setembro, outubro e dezembro.

Também por conta das restrições causadas pelo COVID-19, todos os eventos, com exceção de Taubaté, terão controle sanitário na entrada, com testes nasal rápido. Lembrando que o valor dos testes serão pagos no momento da inscrição. Se o atleta for levar acompanhante, no momento da inscrição poderá comprar o segundo teste permitido pelo protocolo. As pessoas que não comprarem no sistema poderão comprar no laboratório pagando no cartão, na entrada do evento, 

Outra novidade importante para os competidores é que as vagas foram reduzidas e serão limitadas por categoria para possibilitar o distanciamento social adequado no espaço do evento e nos bolsões de largada. Portanto, é recomendável garantir a vaga o mais rápido possível.

“Como as etapas serão com datas muito próximas, este ano decidimos abrir as três inscrições ao mesmo tempo. O  atleta poderá fazer a inscrição para todas, ou só para algumas etapas, como preferir. O importante é saber que as vagas por categorias estão limitadas”, explica Rogério Bernardes, organizador da CIMTB Michelin.

Foto: Davi Corrêa
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terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Venda de bicicletas teve queda de 35% em 2022, aponta levantamento

Venda de bicicletas teve queda em 2022 | Foto: Davi Corrêa /  Foto e Bike
Levantamento da Aliança Bike apontou recuo na venda de bikes | Foto: Davi Corrêa / Foto e Bike


Um levantamento feito pela Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike) com lojistas do Brasil apontou uma queda de 35% no número de vendas de bicicletas no país no ano de 2022.

De acordo com a Aliança Bike, as vendas da bicicletas de entrada foram as que tiveram maior queda no número de vendas. Já as bikes de valor mais elevado e as importadas sofreram menos, apesar de também registram decréscimo.

O vice-presidente da Aliança Bike, Rodrigo Coelho, explica que o resultado da pesquisa retrata bem a situação atual do mercado brasileiro de bicicletas. "Pode-se dizer que esse decréscimo de vendas era até esperado, por conta da alta recorde que tivemos nos dois anos anteriores", conta.

"Ainda estamos vivendo um momento em que o mercado está retraído, mas a tendência é melhorar, já que é como o mercado funciona. A hora é de trabalhar com inteligência, manter o mercado abastecido e gerir os estoques para que as vendas retomem um viés de alta", complementa Rodrigo.

O cenário do mercado em 2022 levou as de vendas de bicicletas para o mesmo patamar do período pré-pandemia. Ao avaliar, por exemplo, o ano de 2020 (auge do período pandêmico), as vendas de bikes bateram recorde no Brasil, superando do o crescimento do ano anterior. A situação em 2021 continuou positiva, apenas com um recuo de 2%.

Saturação do mercado e medo do endividamento são causas principais


De acordo com a Aliança Bike, os lojistas entrevistados indicaram que três fatores atuando em conjunto são os principais responsáveis pela redução nas vendas de bicicletas novas e usadas no Brasil.

O primeiro deles é a saturação do mercado com bicicletas usadas, adquiridas durante a pandemia, e que agora estão sendo vendidas pelos próprios ciclistas. Isso porque, com as medidas de distanciamento social adotadas, muitos optaram pela bike como forma de manter uma atividade física ao ar livre, ou mesmo para fugir do transporte público, situação que não se sustentou com o retorno à "normalidade".

Além disso, a queda do consumo familiar por conta da atual crise econômica também é apontada como uma das principais causas da atual situação do mercado. Por fim, a elevação da taxa SELIC para conter a inflação gerou um receio de endividamento e falta de disponibilidade de crédito, afetando diretamente a venda de bicicletas de gama mais elevada. 

"Em 2020, os lojistas que tinham bicicletas venderam bem, já que na pandemia a bike tornou-se uma opção de exercício ao ar livre, gerando uma explosão de consumo. Chegando em 2021, a falta de componentes gerou atrasos nas linhas de produção, e por isso vendemos menos do que poderíamos. Além disso, muita gente que comprou bike no ano anterior, mas não se manteve no esporte, acabou colocando o equipamento para vender por conta própria, e isso dificultou o trabalho dos lojistas", explicou Adriana Costa, proprietária da Sports Indaia Bike Shop, loja de Indaiatuba, São Paulo, que já está no mercado há 12 anos. 

"Já 2022 não foi ruim, mas também não dá para considerar um ano bom. Muitos eventos tiraram a atenção, como a Copa do Mundo e as eleições. Imagino que 2023 será um ano desafiador. Em minha loja não faremos grandes compras para não nos endividarmos", complementou. 
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domingo, 3 de abril de 2022

Jolanda Neff é campeã da CIMTB em Petrópolis

A suíça Jolanda Neff foi a vencedora na disputa do Cross Country Olímpico (XCO) da Copa Internacional de Mountain Bike (CIMTB) disputado neste domingo, 3 de abril, em Petrópolis (RJ). Neff, que é a atual campeã olímpica, liderou a prova desde a primeira curva do circuito e fechou a fechou a corrida após cinco voltas, registrando o tempo de 1h26min05.

Depois de Jolanda Neff, a austríaca Laura Stigger fechou em segundo seguida da britânica Evie Richards, atual campeã mundial. A distância das duas para a líder foi de quase 6 minutos. Vencedora do XCC no dia anterior, Kate Courtney, dos Estados Unidos, ficou na quarta colocação e a suíça Sina Frei completou o top 5.


Durante entrevista após vencer o XCO da CIMTB, em Petrópolis, Jolanda Neff recordou suas outras visitas a cidade serrana do estado do Rio em 2014 e 2016 e destacou que a torcida da é muito animada pelo mountain bike. Neff também falou que achou o XCO Henrique Avancini "incrível".

"A pista é incrível. É como um parque de aventuras. Uma verdadeira Disneyland. Eu me diverti demais. Eu realmente amei cada minuto aqui", comentou a Jolanda Neff que em seguida falou sobre a expectativa para a Copa do Mundo de Mountain Bike. "Pude sentir como está o calor aqui no Brasil, uma vez que eu venho de um período de inverno na Europa. Sei que temos que nos acostumar com essa adversidade, mas sei que ainda tenho uma semana para chegar a competição. Estou realmente feliz de estar aqui", finalizou.

Em sua primeira visita ao Brasil, a vice-campeã Laura Stigger, da Áustria, exaltou a possibilidade de ter uma competição acontecendo no mesmo circuito que irá receber a Copa do Mundo de Mountain Bike em alguns dias, entre 7 e 10 de abril, também no São José Bike Club.

"Definitivamente foi um bom começo para a semana de provas da Copa do Mundo. Todos sabemos que no domingo que vem será completamente diferente. O foco será outro, mas para mim é um sentimento ótimo eu ter ido bem na prova da CIMTB e ganhar confiança. Foi maravilhoso", disse Laura. A ciclista ainda destacou que ficou "impressionada com a região e com as pessoas daqui. A natureza é linda, fiquei maravilhada. Com certeza esta não será minha única vez aqui", concluiu a austríaca.


Assim como Laura, Evie Richards também exaltou o recebimento dos torcedores brasileiros aos ciclistas estrangeiros. "É muito bom estar aqui, sentir o calor dos fãs brasileiros, que são incríveis. É legal demais ver como as pessoas gostam do nosso esporte por aqui e eu fico muito feliz de fazer parte deste show, com tantas outras atletas fortes, e assim poder incentivar as jovens ciclistas daqui, que nos assistiram fazendo nosso trabalho", exaltou Evie.

Melhores brasileiras no XCO da CIMTB em Petrópolis


Isabella Larcerda, de Minas Gerais, foi a brasileira melhor colocada no resultado final do XCO da CIMTB em Petrópolis. A brasileira fechou na 11ª posição com o tempo de 1h36min38. "Não deu lugar no pódio, mas eu lutei até o último minuto. Estava muito perto da canadense Jenn Jackson na última volta, faltou bem pouco. Porém, preferi não me arriscar tanto, porque o objetivo maior está em chegar bem na Copa do Mundo", destacou.

Isabella Lacerda comemora com a torcida na CIMTB em Petrópolis
Isabella Lacerda comemora com torcida da CIMTB, em Petrópolis - Foto: Davi Corrêa

Outras brasileiras que se destacaram na prova foram Raíza Goulão (13ª posição), Sabrina Silva (20ª), Aline Simões (24ª) e Stefanye Silva (30ª). 

Também teve destaque ciclista de Petrópolis, Giuliana Morgen, da Sense Factory Racing. Giugiu concluiu a prova 24ª colocação em seu primeiro ano disputando as provas de MTB na super elite.

Top 10 do XCO - Super Elite Feminina


1 - Jolanda Neff (SUI) - 1h26min08
2 - Laura Stiger (AUT) - 1h32min10
3 - Evie Richards (GBR) - 1h32min33
4 - Kate Courtney (EUA) - 1h33min24
5 - Sina Frei (SUI) - 1h33min42
6 - Rocío Martinez (ESP) - 1h34min17
7 - Yana Belomoina (UCR) - 1h34min28
8 - Anne Tauber (HOL) - 1h34min36
9 - Daniela Campuzano (MEX) - 1h36min10
10 - Jennifer Jackson (CAN) - 1h36min23

Fotos: Davi Corrêa / Foto e Bike
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sábado, 2 de abril de 2022

Kate Courtney e Thomas Litscher vencem XCC na CIMTB em Petrópolis

Kate Courtney na CIMTB em Petrópolis


A Copa Internacional de Mountain Bike (CIMTB) coroou os primeiros vencedores da super elite na manhã desse sábado durante a etapa de abertura, em Petrópolis (RJ). Os grandes campeões do Short Track (XCC) foram Kate Courtney, dos Estados Unidos, e Thomas Litscher, da Suíça.

Pódio feminino do São José Bike Club viu as estadunidenses conquistarem o top 3, com Kate na liderança seguida por Gwendalyn Gibson, e em terceiro lugar, Ruth Holcomb. As canadenses Maghalie Rochette e Emilly Jhonston completaram o top 5 da prova.


A estadunidense Kate Courtney, que completou a disputa em 21 minutos e 35 segundos, contou que está animada para a Copa do Mundo de MTB que será realizada na próxima semana. “Será uma competição, de fato, difícil, mas  amo fazer isso e essa é melhor sensação do mundo", disse Kate. “A Copa Internacional de Mountain Bike é um evento de ciclismo enorme, com várias pessoas que amam bike, andam e assistem muito animados torcendo por nós ciclistas”, concluiu.  

A brasileira melhor colocada no XCC da etapa de abertura da CIMTB em Petrópolis foi a mineira de Itaúna, Isabella Lacerda, ao concluir na sexta colocação. “Essa experiência na CIMTB e a que teremos na Copa do Mundo serão fundamentais. Poder estar brigando de igual pra igual com as melhores do mundo é algo que eu queria muito”, disse. 

Sobre a pista XCO Henrique Avancini, Isabella destacou que “está um show, o verdadeiro mountain bike, a pilotagem faixa preta mesmo”, completou a brasileira.

Super elite masculina


Cerca de 15 minutos após o término da disputa feminina do Short Track, foi a vez dos homens darem o seu show para o público presente no São José Bike Club. Após completarem 7 voltas em 20 minutos e 15 segundos, o campeão foi o suíço Thomas Litscher. Ele esteve sempre entre os protagonistas durante toda a prova, disputando do começo ao fim a vitória do XCC. Na volta final, guardou energia para atacar nos últimos metros e venceu com menos de 3 segundos de vantagem para o alemão Julian Schelb.

Thomas Litscher na CIMTB em Petrópolis
Thomas Litscher vence XCC da CIMTB em Petrópolis - Foto: Davi Corrêa / Foto e Bike


“A volta era muito intensa, repleta de subidas. Um percurso difícil e técnico. Vocês fizeram uma pista alucinante”, avaliou o vencedor. “Eu me sentia bem o tempo inteiro e, na última volta, eu tinha que tentar. Se você não tentar, você não vence”, avaliou o vencedor. “Estou muito feliz. É uma atmosfera incrível  Neste domingo (3), será mais difícil ainda”, finalizou.

O canadense Gunnar Holmgren completou o top 3. Niklas Scheil (ALE) e Léandre Bouchard (CAN) fecharam o top 5 da disputa masculina da Super Elite do XCC da CIMTB, em Petrópolis. 

A segunda colocação foi bastante comemorada pelo alemão Julian Schelb, que já esteve no Brasil em outras oportunidades em sua carreira. Schelb comemorou voltar ao país e não poupou elogios para a organização da prova. “Quando ouvi que teríamos uma Copa do Mundo no Brasil, eu disse ‘tenho que ir’. Estou aqui com meu parceiro de equipe, o Niklas, e está sendo super legal. As pessoas daqui são muito amigáveis. A meu ver este é o melhor percurso de Copa do Mundo que eu pedalo desde que iniciei minha carreira, em 2009. Super divertida a pista, com um público super legal. Uma energia incrível”, comentou o alemão.


Gustavo Xavier, de Piedade (SP), foi o melhor brasileiro classificado após as sete voltas da competição. O atleta finalizou na nona colocação, com o tempo de 20 minutos e 50 segundos, sendo o melhor colocado entre os integrantes da categoria sub-23. 

“Prova super intensa. Decidi correr nos 45 minutos do segundo tempo, porque cheguei a Petrópolis com a imunidade um pouco baixa. Estava guardando energia para o XCO de domingo, mas resolvi testar meu corpo nesse Short Track. Andei com o pelotão principal na primeira metade, sofri um pouco e preferi tirar o pé. Vamos, que amanhã tem mais”, disse Xavier.

Top 10 da Super Elite feminina no XCC


1° Kate Courtney (EUA) - 21:35.777
2° Gwendalyn Gibson (EUA) - 21:46.984
3° Ruth Holcomb (EUA) - 21:55.265
4° Maghalie Rochette (CAN) - 21:59.326
5° Emilly Jhonston (CAN) - 22:33.756
6° Isabella Lacerda (BRA) - 22:43.570
7° Daniela Campuzano (MEX) - 22:47.267
8° Cindy Montambault (CAN) - 22:48.342
9° Giuliana Morgen (BRA) - 23:15.118
10° Laurie Arseneault (CAN) - 23:15.441

Top 10 da Super Elite masculina no XCC


1° Thomas Litscher (SUI) - 20:15.419
2° Julian Schelb  (ALE) - 20:18.068
3° Gunnar Holmgren  (CAN) - 20:21.201
4° Niklas Schehl  (ALE) - 20:22.083
5° Léandre Bouchard  (CAN) - 20:24.429
6° Ondrei Cink (CZE) - 20:28.262
7° Ben Oliver (NZE) - 20:29.686
8° Maxime Loret (FRA) - 20:35.580
9° Gustavo Xavier (BRA) - 20:50.316
10° Quinton Disera (CAN) - 20:52.807

Fotos: Ney Evangelista e Davi Corrêa
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