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terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Venda de bicicletas teve queda de 35% em 2022, aponta levantamento

Venda de bicicletas teve queda em 2022 | Foto: Davi Corrêa /  Foto e Bike
Levantamento da Aliança Bike apontou recuo na venda de bikes | Foto: Davi Corrêa / Foto e Bike


Um levantamento feito pela Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike) com lojistas do Brasil apontou uma queda de 35% no número de vendas de bicicletas no país no ano de 2022.

De acordo com a Aliança Bike, as vendas da bicicletas de entrada foram as que tiveram maior queda no número de vendas. Já as bikes de valor mais elevado e as importadas sofreram menos, apesar de também registram decréscimo.

O vice-presidente da Aliança Bike, Rodrigo Coelho, explica que o resultado da pesquisa retrata bem a situação atual do mercado brasileiro de bicicletas. "Pode-se dizer que esse decréscimo de vendas era até esperado, por conta da alta recorde que tivemos nos dois anos anteriores", conta.

"Ainda estamos vivendo um momento em que o mercado está retraído, mas a tendência é melhorar, já que é como o mercado funciona. A hora é de trabalhar com inteligência, manter o mercado abastecido e gerir os estoques para que as vendas retomem um viés de alta", complementa Rodrigo.

O cenário do mercado em 2022 levou as de vendas de bicicletas para o mesmo patamar do período pré-pandemia. Ao avaliar, por exemplo, o ano de 2020 (auge do período pandêmico), as vendas de bikes bateram recorde no Brasil, superando do o crescimento do ano anterior. A situação em 2021 continuou positiva, apenas com um recuo de 2%.

Saturação do mercado e medo do endividamento são causas principais


De acordo com a Aliança Bike, os lojistas entrevistados indicaram que três fatores atuando em conjunto são os principais responsáveis pela redução nas vendas de bicicletas novas e usadas no Brasil.

O primeiro deles é a saturação do mercado com bicicletas usadas, adquiridas durante a pandemia, e que agora estão sendo vendidas pelos próprios ciclistas. Isso porque, com as medidas de distanciamento social adotadas, muitos optaram pela bike como forma de manter uma atividade física ao ar livre, ou mesmo para fugir do transporte público, situação que não se sustentou com o retorno à "normalidade".

Além disso, a queda do consumo familiar por conta da atual crise econômica também é apontada como uma das principais causas da atual situação do mercado. Por fim, a elevação da taxa SELIC para conter a inflação gerou um receio de endividamento e falta de disponibilidade de crédito, afetando diretamente a venda de bicicletas de gama mais elevada. 

"Em 2020, os lojistas que tinham bicicletas venderam bem, já que na pandemia a bike tornou-se uma opção de exercício ao ar livre, gerando uma explosão de consumo. Chegando em 2021, a falta de componentes gerou atrasos nas linhas de produção, e por isso vendemos menos do que poderíamos. Além disso, muita gente que comprou bike no ano anterior, mas não se manteve no esporte, acabou colocando o equipamento para vender por conta própria, e isso dificultou o trabalho dos lojistas", explicou Adriana Costa, proprietária da Sports Indaia Bike Shop, loja de Indaiatuba, São Paulo, que já está no mercado há 12 anos. 

"Já 2022 não foi ruim, mas também não dá para considerar um ano bom. Muitos eventos tiraram a atenção, como a Copa do Mundo e as eleições. Imagino que 2023 será um ano desafiador. Em minha loja não faremos grandes compras para não nos endividarmos", complementou. 
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terça-feira, 12 de abril de 2022

Aliança Bike convida UCI a manter etapa brasileira da Copa do Mundo de MTB

Elite feminina no XCC da Copa do Mundo de MTB em Petrópolis


A Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas) lançou um convite aberto à União Ciclística Internacional (UCI) em nome de toda a comunidade ciclística brasileira para que haja a manutenção de uma etapa Copa do Mundo de Mountain Bike no Brasil por muitos anos.

No texto, a Aliança Bike destaca que a realização da Copa do Mundo de MTB em Petrópolis (RJ), entre os dias 7 a 10 de abril "foi a consagração do amor de brasileiras e brasileiros pelo mountain bike: desde o mercado de bicicletas que se fez amplamente presente, até os milhares de amantes do nosso esporte que celebraram com cada atleta, de todas as categorias e nacionalidades".


A Copa do Mundo de MTB em Petrópolis reunião mais 20 mil espectadores e foi marcada pela boa organização e qualidade técnica da pista, conjunto elogiado por vários atletas que competiram no São José Bike Club.

"Somos um país continental com 220 milhões de habitantes, maior audiência da Copa do Mundo nas transmissões, terra natal de um dos maiores atletas da modalidade em atividade e com uma cultura crescente de praticantes do MTB. A etapa brasileira da Copa do Mundo, portanto, tem tudo para se tornar a grande celebração do mountain bike no Brasil e na América do Sul", continua o convite da Aliança Bike.

Idealizador da pista onde aconteceu o evento, Henrique Avancini relatou que nunca viveu algo parecido com essa edição brasileira da Copa do Mundo de MTB. "Já competi com os melhores do mundo na casa deles, e aqui foi diferente", comentou o ciclista de Petrópolis que também foi elogiado por Nino Schurter pelo trabalho em prol do esporte.

"Comprovamos que somos capazes de realizar a etapa mais vibrante de todas e, abrir mão disso, será uma perda imensa para o ciclismo mundial", concluí o convite.

Foto: Davi Corrêa
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segunda-feira, 4 de abril de 2022

Criadores de conteúdo são destaque na estratégia de marketing de empresas de ciclismo, revela pesquisa

Ciclista-da-Caloi-Henrique-Avancini-Racing


Um levantamento feito pela Aliança Bike com mais de 110 empresas revelou que 48,35% delas realizam alguma ação de marketing junto aos criadores de conteúdo, como patrocínio ou apoio com produtos para ciclismo. Os números ainda apontam o destaque desse tipo de mídia que representa cerca e 14% dos resultados em vendas.

Especificamente entre lojistas, o percentual de estabelecimentos que investem em criadores de conteúdo é de pouco mais de 35%. Já entre fabricantes, montadoras ou importadoras de bicicletas que investem neste tipo de mídia representam o dobro: 72%.


O levantamento feito pela Aliança Bike também solicitou até cinco indicações de criadores de conteúdo às empresas que realizam investimento nesse tipo de mídia. Entre os mais de 50 criadores indicados, os canais Pra quem Pedala, Canal de Bike e Pedaleria foram os principais nomes.

Top 8 criadores de conteúdo sobre ciclismo


O relatório desenvolvido pela Aliança Bike junto às empresas aponta os criadores de conteúdo como responsáveis por 14% das respostas de conversão em vendas. A pesquisa também revelou o top 8 dos criadores de conteúdo sobre ciclismo mais citados pelas empresas.

1- Pra Quem Pedala
2- Canal de bike
3- Pedaleria
4- Brou Bruto Drews
5- Pedal.com.br
6- Segredos do MTB
7- Bike é Legal
8- Power Link Bike

Foto: Davi Corrêa
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terça-feira, 13 de julho de 2021

CBC e Aliança Bike lançam nota de repúdio ao humorista Murilo Couto


A Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e a Aliança Bike publicaram nota de repúdio às declarações do humorista Murilo Couto que viralizaram nas redes sociais no último domingo, 11 de julho.

No vídeo, Murilo Couto faz uma piada de péssimo gosto sobre o atropelamento proposital de ciclistas, o que, de acordo com nota da Aliança Bikes, mesmo sendo uma piada pode promover mortes. "A atitude do humorista pode ser interpretada como incitação ao crime (art. 286 do Código Penal) e discurso de ódio, travestidos de "humor".

A CBD afirmou que a apresentação de Murilo Couto, além de debochar da prática do ciclismo, "incentiva e incita o ódio e a violência contra os ciclistas".

"Os ciclistas já são diariamente alvos da insegurança no transito, resultando muitas vezes em atropelamentos e acidentes fatais. Então, sem nenhuma graça, não cabe humor nem piada nesse assunto. Atropelar ciclistas é crime", declarou a CBC.

Também nós do blog Foto e Bike repudiamos veementemente a 'brincadeira' do humorista Murilo Couto. Da mesma forma, repudiamos de todos aqueles que aplaudiram e ainda os que manifestaram apoio ao que foi dito pelo humorista, pois, como repetimos várias e várias vezes: sobre a bicicleta vai uma vida.


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terça-feira, 27 de abril de 2021

Mercado de bicicletas elétricas chega a R$ 190 milhões e cresce 28,4%

Homem de negócios pedalando bicicleta elétrica

As bicicletas elétricas seguem vivendo um crescimento contínuo no mercado brasileiro. Seguindo a tendência registrada entre 2016 e 2019, em 2020 mais uma vez o segmento continuou crescendo: foram 32.110 unidades, crescimento de 28,4% em comparação com o ano anterior e alcançando o patamar de R$ 190 milhões em vendas durante o ano. Os dados são do Boletim do Mercado de Bicicletas Elétricas 2021, idealizado e desenvolvido pela Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), em parceria com a Multiplicidade Mobilidade.


O cálculo foi feito com o cruzamento da base de dados de três fontes distintas: a base Siscori, da Receita Federal; de associados da Aliança Bike; e de informativos mensais da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) sobre a produção no Polo Industrial de Manaus. Desta forma, o número total foi de 32.110 bicicletas elétricas no país, sendo 14.247 importadas (base Siscori), 13.163 produzidas fora do Polo Industrial de Manaus (dados Aliança Bike) e 4.700 produzidas em Manaus (dados Abraciclo).


O Boletim lançado nesta segunda-feira (26/04) conta com dados dos outros anos consolidadas na Revista Bicicletas Elétricas, lançada em setembro de 2020, acrescidos das informações coletadas em todo o ano passado e em janeiro, fevereiro e março de 2021. O Boletim completo pode ser visto neste link.


Crescimento sustentado do mercado de bicicletas elétricas brasileiro


“Os dados de 2020 confirmam que o crescimento do mercado de bicicletas elétricas é sustentado e puxado pela demanda orgânica de mudanças nos hábitos de locomoção, de prática esportiva e de lazer da população. Contudo, são números ainda muito distantes do potencial deste mercado que, infelizmente, segue represado pela falta de políticas e de tratamento tributário adequado”, explica Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike.


Em relação às vendas, o Boletim do Mercado de Bicicletas Elétricas 2021 aponta para uma movimentação recorde de aproximadamente R$ 190 milhões em 2020. O número é uma estimativa para todo o setor de bicicletas elétricas realizado a partir do levantamento com 18 montadoras e importadoras de bicicletas elétricas associadas à Aliança Bike. O preço médio das bicicletas elétricas foi calculado em R$ 5.900,00.


“Realizamos um levantamento sobre o uso das bikes elétricas em nosso sistema e percebemos um aumento de 112% da primeira para a segunda semana da inauguração, em outubro de 2020 e, comparando as duas primeiras com as duas últimas semanas (final de outubro), o crescimento foi de mais 49%. Seis meses após o lançamento, já somamos mais de 380 mil viagens”, ressalta Tomás Martins, CEO e co-fundador da Tembici, empresa associada Aliança Bike e responsável por sistemas de bicicletas compartilhadas em diversas cidades do país.


Projeções do mercado de bicicletas elétricas para 2021


Em setembro de 2020, quando a Revista Bicicletas Elétricas foi lançada, a projeção era de que o número de bicicletas elétricas no Brasil seria de 32 mil.  Assim, a previsão foi acertada com margem de 0,3%. Acesse o site da Aliança Bike para ver as projeções do mercado de bicicletas elétricas para 2021 e também a série histórica que apresenta o crescimento desse bem no mercado brasileiro.


Texto: Aliança Bike
Foto de destaque: Divulgação/Stromerbike

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